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CONCURSO OBSERVATÓRIO GEOLÓGICO DE PARAÍ

    A extração de basalto que sustenta a cidade proporcionou uma desfiguração do terreno e uma completa alteração da paisagem que está em uso desde o ano de 1985 e agora está fechando, ela deixa para trás uma topografia que se manifesta no aspecto estético pelos elementos visuais da linha, forma, textura, escala, complexidade e cor, compondo uma paisagem instigante.

    Por isso, nasce o observatório geológico para determinar um novo uso da pedreira de basalto aproveitando o potencial de um cenário onírico das demais pedreiras ativas e de céus formidáveis para no vazio deixado pelo movimento da extração, a natureza e as pessoas ampliam seu poder de recuperar seu estado normal em um ambiente até então abandonado, para destacar a paisagem pela sua arquitetura, um modelo de observatório que dedica-se a preservar o patrimônio cultural e natural da pequena cidade para que a natureza e as pessoas interajam em um novo equilíbrio ambiental, psicológico e físico.

    Uma proposta que surge das fendas do basalto estabelece uma forte conexão entre corpo e ambiente, unindo os elementos previamente encontrados, o basalto e a água, onde o visitante é convidado a observar pelas fendas que a rocha esconde, para dialogar com os olhos e a mente, conhecimentos que a pedreira abandonada ainda preserva no seu interior. Através da entrada pela fenda principal o visitante é convidado a permear pela proposta com um auditório, locais de contemplação e meditação, cafeteria e exposições.

    A exposição permanente do bloco flutuante tem a capacidade de se modificar, onde o observador pode esculpir a rocha basáltica utilizando as técnicas manuais de corte da pedra com a intenção de retratar a história do local.

    A cobertura verde que está acima da terra, ajuda a espelhar a fortaleza e misturar-se com o ambiente rural e verde em que uma arquitetura é nem mais nem menos do que um meio de manter e ampliar o contexto existente em meio às pedreiras de basalto.

    Agora, a exploração predominante na pedreira de basalto é de vistas incríveis longe das luzes e das cidades onde o espetáculo do infinito continua a se manifestar na sua comovente e incrível beleza.

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FICHA TÉCNICA

USO Cultural

LOCALIZAÇÃO Paraí, RS

ÁREA CONSTRUÍDA 2.877 m²

ANO DO PROJETO 2017

EQUIPE Dionatan Grando, Lucas Destri, Roger Trevisan

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